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11 de mar. de 2009

Ex-condenado é preso por furto de R$ 20 mil


Acusado rendeu vigilante e roubou carrinho de mão para carregar cofre com dinheiro

IPABA – Detetives da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (1ª DRPC) de Ipatinga prenderam, na tarde desta segunda-feira (10), Marcos José da Silva. No domingo (9), ele invadiu a sede da empresa Construvale, no distrito de Vale Verde, em Ipaba, e furtou um cofre com cheques e dinheiro, num total de R$ 20 mil. No móvel também havia um aparelho GPS e aparelhos celulares.
Antes de praticar o furto na Construvale, Marcos, que já cumpriu pena por ter praticado um assalto, roubou a mão armada um carrinho de mão de outra empresa no Vale Verde, a Colchões Áquarius, depois de render o vigilante João Marcílio Neto, de 57 anos, e prendê-lo em um banheiro.
No furto à Construvale, há a suspeita de que Marcos tenha agido com o auxílio de um comparsa, que ainda não foi identificado. O cofre, que foi transportado no carrinho de mão, foi recuperado pelos detetives com os R$ 20 mil e com os celulares e um aparelho GPS. O móvel não chegou a ser aberto.
O responsável pela Delegacia de Furtos e Roubos de Ipatinga, delegado Geraldo Magela de Morais, informou ao jornal VALE DO AÇO que Marcos foi autuado em flagrante por roubo e furto. Ele foi encaminhado ao Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de Ipatinga, no Bairro Cidade Nova, em Santana do Paraíso.


Fonte: Redação JVA

10 de mar. de 2009

Cemitério da Comunidade do Boachá, em Ipaba/MG pede socorro!

Moradores da Comunidade do Boachá tem se queixado do desprezo que a administração pública vem demonstrando para com o povo humilde e ordeiro que residem nesta região.
Hoje, nem os mortos tem prazer de descansar em paz!
Nossa reportagem foi solicitada para descrever a calamidade em que se encontra o Cemitério Público da Comunidade do Boachá, que está localizada próximo à cidade de Ipaba.
Uma testemunha que não quer ser identificada, nos informou que quando chove na região, os ossos dos defuntos que ali foram sepultados, descem junto com as enxurradas e no meio da rua vê-se muitos ossos espalhados, como se fossem de animais. Segundo esta testemunha, o matagal já tomou conta de toda a área e que é impossível "capinar" o local, pelo fato de as covas serem muito rasas e o receio de que os defuntos sejam desenterrados!
Em visita ao local, nossa reportagem pôde ver de perto a situação do Cemitério e confirmar a denúncia. De cara, encontramos vários ossos que possivelmente possa ser de algum corpo. Pois por estar na época chuvosa, os ossos devem ter descido com a enxurrada. (Veja no centro da 1ª foto).


"Sinceramente isso é um absurdo! Nem os nossos mortos podem descansar em paz. Está tudo desorganizado. Os Políticos esqueceram-se de nós! Só se lembram quando chega a eleição, depois que passa, ficamos a mercê de tanta crueldade. " Enfatizou a testemunha.
Aguardamos a declaração do Poder Público quanto à esta denúncia! Estamos a disposição para atendê-los e ouvir sua defesa.

[Notícias de Ipaba à toda a hora...]

8 de mar. de 2009

Guerreiras do cotidiano

IPABA - Coragem, força e delicadeza. Essas são algumas das principais palavras que definem o perfil da mulher dos dias atuais. Apesar de ter um dia especialmente dedicado a elas, a figura feminina se faz presente em diversos setores da sociedade todos os dias. Aos poucos as mulheres vão dominando o mercado de trabalho e assumem posições antes exclusivas dos homens.

No começo, a presença pode até se tornar incômoda, mas com garra e competência elas conseguem garantir o sustento da família e adquirir sua independência financeira, seja no interior ou nos centros urbanos.

Lida
A aposentada Marli de Almeida Rodrigues, 67, é um bom exemplo dessas “guerreiras do cotidiano”. Ela levanta-se todos os dias bem cedo em sua fazenda de 16 alqueires, situada no povoado do Vale Verde, em Ipaba, para iniciar a pesada jornada na roça. Depois de coar o café, dona Marli vai para o curral ordenhar as vacas, cujo leite é transformado em queijo e requeijão vendidos para ajudar no sustento da casa. Essa rotina, sinônimo de cansaço para uns e de orgulho para dona Marli, é encarada por ela desde o nove anos de idade. Depois de se casar, aos 17 anos, Marli teve nove dos onze filhos em casa e sempre pegou no batente.

Marli de Almeida conta que a ausência do marido a motivava ainda mais a batalhar pelo sustento das sete filhas e dos três filhos. Para garantir o estudo de todos, ia para a cidade de ônibus para vender leite. “Eu tinha de me virar para pagar a passagem deles. Durante 15 anos, vendia leite, queijo, requeijão, ovo, galinha. Tinha muita coragem para trabalhar. Não achei difícil. Quando me separei do meu marido, há vinte anos, não fez diferença”, relata a fazendeira.

Atualmente, dona Marli mora sozinha numa casa de 15 cômodos e conta com a ajuda de uma filha, a única que não quis estudar e morar na cidade. Ela garante que a única vez que sentiu medo na vida foi quando teve um tumor na cabeça. Mas 45 dias após a operação dona Marli viajou para Caldas Novas (GO), junto com o seu grupo da Terceira Idade, de Ipatinga.

Tanta energia e simpatia renderam a dona Marli a faixa de “Miss Terceira Idade 2008”, título do qual se orgulha muito. “Nunca imaginei um dia subir num pódio, fiquei feliz demais com isso”, revelou. Ao olhar para tudo o que conquistou, ela se define: “Sou uma mulher realizada, feliz e com saúde, graças a Deus. Gosto de trabalhar, dançar, de ir a festas, viajar e até de velório. Fui mãe e pai e me orgulho de tudo isso.”

Mudanças
Dona Marli sempre foi defensora da independência feminina. “Estudem para trabalhar limpas, cheirosas e bonitas. Marido não dá valor a mulher que trabalhar suja. Que valor eu tive?”, questiona. A fazendeira acredita que a mulher conseguiu muita coisa boa, como o direito ao divórcio e de ter uma profissão. Por outro lado, na opinião dela, a criação dos filhos está mais difícil. “Ficou pior para criar família, não só pelo custo e sim pela educação dos filhos, que hoje já nascem com problema de agressividade”, observa.

Ao fazer uma comparação da rotina da mulher atual com a sua vida, dona Marli não titubeia: “Eu não trocaria a vida que vivi pela vida de hoje.”

No campo ou na cidade, as mulheres conquistam seu espaço e dão outra configuração ao mercado de trabalho...

Voz do Povo

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