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15 de mar. de 2012

Presos que cumpriam pena em Ipaba-MG e estavam em liberdade condicional cometem delitos

Trio assalta joalheria e é preso pela PM 

 

Na tarde da terça-feira, 13, por volta das 17h20, dois homens, armados com um revólver, invadiram uma joalheria no centro da cidade de Rio Casca, renderam o proprietário e roubaram aproximadamente R$ 60 mil em joias. A vítima contou que foi amarrada e amordaçada pelos marginais, mas conseguiu soltar-se e acionar a Polícia Militar.

Após cometer o crime, a dupla fugiu em um Fiat Uno, vermelho, placa GLO-1946-Timóteo-MG, em direção à Ponte Nova. Imediatamente, policiais militares da 21ª Companhia Independente, com apoio de equipes de Rio Casca, Santo Antônio do Grama, Urucânia, Jequeri e Ponte Nova,  iniciaram um rastreamento com a finalidade de localizar e prender os criminosos.


Por volta das 22h o Uno foi encontrado em um canavial, na localidade de Córrego São Bento, o que levou os PMs a fazer uma varredura na zona rural. Na madrugada de ontem, 14, o motorista do Corsa, placa GQX-0042-Ipatinga, Tiago S.R., 26 anos, foi abordado, em uma estrada vicinal, por uma guarnição.  


CONTRADIÇÃO

Ao ser questionado, Tiago caiu em contradição várias vezes e não soube dizer o que fazia àquela hora em um local deserto. Posteriormente, disse que não havia participado diretamente do assalto, mas deu fuga aos comparsas que, realmente, estavam escondidos no canavial.

Com lanternas, as equipes de policiais militares intensificaram o rastreamento e chegaram a um dos marginais, identificado como Váldison H.S., 25 anos. Com ele, apreenderam um celular, roubado do proprietário da joalheria. O terceiro assaltante, Márcio G.S., 24 anos, foi localizado às 6h de ontem, também nas imediações.


Conforme os levantamentos, o trio são oriundos de Ipatinga e têm passagens por crimes de roubo, homicídio e tráfico de drogas. Além disso, cumpriam na Penitenciária de Ipaba-MG e estavam em liberdade condicional


Ainda durante as apurações, o trio disse que, durante a fuga, abandonou a bolsa contendo as joias roubadas e o revólver utilizado no assalto. Mais uma vez, foi feita uma operação pente-fino e o material encontrado. O Fiat Uno, furtado em Timóteo, na segunda-feira, 12, está no pátio credenciado. (Alexandre França)


Fonte: PMMG

14 de mar. de 2012

PC prende um dos principais acusados de tráfico em Ipaba

Marcos, monitorado há mais de um ano, negou a propriedade das drogas; adolescente assumiu e disse que consegue os entorpecentes em Ipatinga
 
  Delegado conta que pessoas se aglomeraram em frente à casa do acusado e aplaudiram a ação da polícia

IPABA - A Polícia Civil prendeu na tarde de terça-feira (13), em Ipaba, Marcos Aurélio Carvalho Borges, 26 anos, conhecido como “Marquinho do Fliperama”, G.M., 19 anos, e um adolescente de 16 anos, todos acusados de tráfico de drogas. Com eles, foram apreendidas vinte pedras de crack, duas buchas de maconha, uma balança de precisão, seda para enrolar maconha e R$ 57 em dinheiro, possivelmente provenientes da venda de droga.
O delegado Ricardo Cesari explica que a polícia há mais de 1 ano e meio vem monitorando Marquinhos e acredita ter tirado de circulação o principal traficante da região central de Ipaba. As drogas foram encontradas com a ajuda da cadela farejadora July, cedida pelo tenente Adão dos Anjos, diretor da penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, que também cedeu um agente penitenciário para ajudar na operação.
Com um mandado de busca e apreensão concedido pelo juiz da 1ª Vara Criminal Marcelo Gonçalves da Penha, Marcos Aurélio foi preso em casa, no Centro da cidade. “Inclusive quando a gente saiu da casa dele, com ele algemado, tinha cerca de 100 curiosos em frente à casa dele, que aplaudiram quando nós saímos de lá. Ele já tem passagem de tráfico de drogas e era um dos principais alvos a ser tirado de circulação. Demorou, mas conseguimos”, esclarece o delegado.

DEFESAS
Em entrevista à reportagem, Marcos disse que o menor é quem teria levado a droga para os três fazerem o uso. Ele negou envolvimento com o crime. “Olha, essa droga chegou com menor para a gente usar. Quando os policiais chegaram, eles pegaram nós usando (sic). Eles estão enganados com a minha pessoa. Nunca fui preso antes e hoje estou sendo preso porque estava fumando uma pedra de crack. Acho que é isso”, defende-se.

REINCIDÊNCIA
De acordo com a Polícia Civil, o menor apreendido já foi detido por mais de três vezes por envolvimento com tráfico de drogas. A PC informou que ele é disputado na região entre os traficantes por assumir a autoria de drogas.
O garoto negou na entrevista que teria levado as drogas para casa de Marquinhos. Mas, quando foi informado pela reportagem que Marcos teria dito ser ele o autor dos entorpecentes, o menor mudou a sua versão. “Então se ele está falando que foi eu, é porque é eu mesmo”, assumiu o garoto, acrescentando que consegue as drogas em Ipatinga.
G.M disse que estava no lugar e na hora errada. “Eu cheguei lá e a parada já estava acontecendo. Só estava fumando um baseado e acabei preso por causa disso”, lamenta. O adolescente foi liberado após ser ouvido pela polícia. Marcos e G.M foram encaminhados para o Centro de Remanejamento de Presos.
Participaram das prisões os detetives Rogério do Ipaba, Tiago, o agente penitenciário Elias, sob o comando do delegado Ricardo Cesari.

Promotores querem que governo dos EUA ajude na extradição de brasileiro

Senador norte-americano pode se envolver em pedido de extradição de acusado de assassinato.

 

Promotores de Nebraska estão apelando ao Congresso norte-americano para ajudar a trazer de volta um dos brasileiros acusados da morte da família Szczapanik, em dezembro de 2009.

Don Kleine, promotor do estado esteve em Washington, D.C. na última semana, onde se reuniu com os senadores Ben Nelson, Mike Johanns e o deputado federal Lee Terry.

Eles pediram para os representantes convencerem as autoridades brasileiras a extraditarem Elias Lourenço Batista. Ele foi deportado no início de 2011, depois que os promotores do caso não acharem evidências de que estaria envolvido na morte de Vanderlei, Jaqueline e ChristopherSzczapanik.

O caso tomou novos rumos após um dos acusados, Valdeir Goncalves Santos, fazer um acordo com a promotoria e entregar seus comparsas no crime para escapar da pena de morte.

Elias Lourenço Batista foi deportado em 2011. Ele vive em Ipaba, região metropolitana de Governador Valadares.

Batista se encontra em Ipaba, próximo a Governador Valadares, mesma cidade natal de Elias e do terceiro acusado, José Carlos Oliveira Coutinho.
A luta para extraditar Batista é uma batalha que pode ser sido derrotada já antes mesmo de começar. Isso porque o governo brasileiro não mantém acordo de extradição de um cidadão brasileiro com os Estados Unidos.

Segundo os promotores, o argumento principal em pedir a extradição de Batista está no fato do crime ter sido praticado contra dois cidadãos brasileiros.

“Nós queremos trazer esta pessoa de volta, mas isso está em um patamar diplomático, fora do nosso alcance”, disse Klaine. “Eu tenho esperanças. Para mim esta é a coisa certa a fazer. Os nossos representantes no congresso parecem que verdadeiramente entenderam a situação e a gravidade”.

Esposa de acusado fala pela primeira vez

Lúcia Paiva, esposa de um dos acusados, falou pela primeira vez com a imprensa.


Pela primeira vez desde que chegou aos Estados Unidos para testemunhar contra o próprio marido, Lúcia Oliveira Paiva, esposa de Valdeir Gonçalves Santos, concedeu uma entrevista para a rede de televisão KETV, afiliada à rede ABC.

Na entrevista, Paiva diz que ouviu o impensável do marido, que ele havia matado um casal e seu filho em Omaha. “Eu acredito que o que me fez contar foi o senso de justiça”, disse Paiva.

A brasileira disse que o marido ligou para ela em dezembro de 2009 enquanto ela estava em casa. “No início ele me disse que seu amigo, Carlos, estava pedindo para que eles tramassem um plano para “pegar”, uma pessoa. O motivo teria sido porque eles acreditavam que Vanderlei devia mais dinheiro a eles pelo trabalho que faziam.

“Eu disse para ele que isso não devia ser uma opção, que ele iria arrumar problema”, disse Paiva.

Semanas depois ela ficou sabendo, através de uma ligação telefônica, o que seu marido, juntamente com os comparsas, haviam feito.

“Ele tinha mencionado apenas que tinham pegado Vanderlei”, disse. Uma Segunda ligação que recebeu foi do Departamento de Polícia de Omaha.
“Ele era um bom pai e bom marido. Na verdade quando tudo aconteceu, nós todos ficamos em choque do que ele foi capaz de fazer”, desabafou Paiva.
Da redação do Comunidade News

Voz do Povo

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