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13 de jan. de 2012

MG: cidades em emergência sobem para 153

A estimativa é que mais de três milhões de pessoas tenham sido afetadas


O governo de Minas Gerais reconheceu nas últimas horas mais 16 cidades em situação de emergência, elevando para 153 o total de municípios nesse estado, em virtude dos estragos causados pela chuva que atinge o estado desde outubro de 2011. A estimativa é que mais de três milhões de pessoas tenham sido, de alguma forma, afetadas.

As 16 cidades acrescentadas à relação divulgada pela Coordenadoria de Defesa Civil estadual esta manhã são: Entre Folhas, Além Paraíba, Carmo do Cajuru, Santo Antônio do Amparo, Divinésia, Itacarambi, Conceição da Barra de Minas, São Pedro do Suaçuí, Carmésia, Jequitaí, Campanário, Reduto, Santana do Jacaré, Aimorés, Coronel Xavier Chaves e Ipaba.

Os decretos municipais de situação de emergência haviam sido publicados entre o último dia três e essa quarta-feira. O decreto de situação de emergência ou de estado de calamidade pública reconhecida pelo governo federal é necessário para que estados e municípios possam solicitar à União apoio financeiro e logístico a fim de auxiliar vítimas, restabelecer serviços essenciais e reparar prejuízos.

Balanço
Com as últimas informações repassadas pelas prefeituras, a Defesa Civil estadual calcula que ao menos 50,8 mil pessoas tenham sido, em algum momento, desalojadas e que ao menos quatro mil tenham ficado desabrigadas.

Esses números, no entanto, são a soma das ocorrências registradas desde o início do atual período chuvoso e não expressam a situação atual, conforme explicou o superintendente operacional da Defesa Civil, major Edylan Arruda.

“Nós não sabemos o número exato de desabrigados ou desalojados no estado. Não por desorganização, mas porque a Defesa Civil estadual não tem como acompanhar isso diariamente, pois é uma situação que muda a todo instante”, destacou nessa quinta-feira.

Além de 15 mortes confirmadas, as autoridades estaduais procuram pelo corpo de Diego Tuler Vieira, de 28 anos. Morador de Ponte Nova, o rapaz agarrou-se a um poste ao perder o equilíbrio enquanto atravessava uma ponte. Testemunhas relataram que ele foi atingido por uma descarga elétrica antes de cair no rio e ser arrastado pela enxurrada. Três mulheres também continuam desaparecidas.

Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a sexta-feira vai ser quente na maior parte do estado, com o aparecimento de nuvens e ocorrência de pancadas de chuva no final da tarde, com a possibilidade de pancadas mais intensas na região sul do estado e no Triângulo Mineiro.



Da Agência Brasil com Redação noticias@band.com.br

8 de jan. de 2012

Cheia do rio Doce causa estragos e Ipaba vive situação de emergência


IPABA - A cheia do rio Doce tem deixado os moradores e a equipe da Prefeitura de Ipaba apreensivos. Cerca de 40 famílias, a maioria de pequenos agricultores que moram as margens do rio, precisaram ser retiradas às pressas, inclusive com suas criações, e levadas para locais seguros.
“Estamos solicitando à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Codec) que seja publicada e reconhecida a situação de emergência do município de Ipaba, bastante afetado pelas chuvas. Esse reconhecimento é fundamental para que os governos estadual e federal possam atuar aqui, liberando recursos para a fase de reconstrução e de apoio”, comentou o prefeito José Vieira de Almeida (DEM), que visitou as famílias atingidas ao lado do vice-prefeito Antônio Celestino Pena, o Tuniquinho (PSB). José Vieira adiantou que está providenciando a nomeação dos servidores da Defesa Civil do município.
Enquanto isso, a Prefeitura de Ipaba elaborou estratégias e ações para minimizar as perdas no município. “Desde que assumimos, no dia 21 de dezembro de 2011, temos recebido chamados e pedidos de socorro dos moradores nos distritos e nos bairros mais altos, onde há riscos de desmoronamentos”, explicou José Geraldo Ferreira, secretário de Obras Públicas, que faz vistoria pela cidade, acompanhado dos servidores do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura.
 
Os casos mais graves foram registrados na rua do Porto, onde uma família com mais de 10 pessoas foi removida em virtude da cheia do rio Doce, e na rua Itabira, onde ocorreu o desmoronamento de um barranco que não provocou vítimas, mas causou prejuízos. Um automóvel foi parcialmente soterrado.
Medo
Francisco de Assis Silva, 63, criou os 11 filhos na última casa da rua do Porto, onde o nível da água quase ultrapassou a altura da janela da sala. “A Prefeitura nos ajudou com a transferência para a casa do meu filho, que mora na Avenida II. Estamos com medo de voltar por causa da cheia do rio Doce, mas esta não é a primeira enchente”, lembrou o morador, que mora há mais de 30 anos no local e passa o dia monitorando o nível da água do rio.

Moradores de Ipaba retirados às pressas de áreas de risco

IPABA - A cheia do rio Doce tem deixado os moradores e a equipe da Prefeitura de Ipaba apreensivos. Cerca de 40 famílias, a maioria de pequenos agricultores que moram as margens do rio, precisaram ser retiradas às pressas, inclusive com suas criações, e levadas para locais seguros.

“Estamos solicitando à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Codec) que seja publicada e reconhecida a situação de emergência do município de Ipaba, bastante afetado pelas chuvas. Esse reconhecimento é fundamental para que os governos estadual e federal possam atuar aqui, liberando recursos para a fase de reconstrução e de apoio”, comentou o prefeito José Vieira de Almeida (DEM), que visitou as famílias atingidas ao lado do vice-prefeito Antônio Celestino Pena, o Tuniquinho (PSB). José Vieira adiantou que está providenciando a nomeação dos servidores da Defesa Civil do município.
Enquanto isso, a Prefeitura de Ipaba elaborou estratégias e ações para minimizar as perdas no município. “Desde que assumimos, no dia 21 de dezembro de 2011, temos recebido chamados e pedidos de socorro dos moradores nos distritos e nos bairros mais altos, onde há riscos de desmoronamentos”, explicou José Geraldo Ferreira, secretário de Obras Públicas, que faz vistoria pela cidade, acompanhado dos servidores do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura.
 
Os casos mais graves foram registrados na rua do Porto, onde uma família com mais de 10 pessoas foi removida em virtude da cheia do rio Doce, e na rua Itabira, onde ocorreu o desmoronamento de um barranco que não provocou vítimas, mas causou prejuízos. Um automóvel foi parcialmente soterrado.
Medo
Francisco de Assis Silva, 63, criou os 11 filhos na última casa da rua do Porto, onde o nível da água quase ultrapassou a altura da janela da sala. “A Prefeitura nos ajudou com a transferência para a casa do meu filho, que mora na Avenida II. Estamos com medo de voltar por causa da cheia do rio Doce, mas esta não é a primeira enchente”, lembrou o morador, que mora há mais de 30 anos no local e passa o dia monitorando o nível da água do rio.

Polícia prende quatro por tráfico em Ipaba

IPABA - A Polícia Civil de Ipaba deflagrou na madrugada da última sexta-feira (7) uma operação em combate ao tráfico de drogas na localidade. O delegado Ricardo Cesari comandou a operação e disse que foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão no bairro Nossa Senhora das Graças, expedidos pela Comarca de Ipatinga, na casa de sete indivíduos conhecidos pela polícia que atuam há bastante tempo no tráfico de drogas.
Dos sete alvos das buscas, a polícia conseguiu lograr êxito em três residências. Em uma delas foi encontrado um simulacro de pistola (arma de brinquedo), dinheiro e 30 pedras de crack. Na segunda residência foram localizados R$ 100 em dinheiro, um revólver .38 com seis munições intactas, grande quantidade de maconha e crack, além de cinco celulares, que provavelmente eram utilizados em contato com traficantes.
Na terceira casa, a PC encontrou maconha e 30 pedras de crack. "Foi um sucesso a operação. Três traficantes foram autuados em flagrante e a mulher de um deles também foi presa porque no momento da abordagem escondeu cerca de 50 pedras de crack no sutiã", relata.
Para a realização da operação foram necessárias sete equipes com 20 policiais civis. Segundo o delegado, o bairro onde foi realizada a operação recebe o apelido de "favelão", por ser uma localidade em relevo e fica às margens da lagoa de Ipaba. "Todos eles (traficantes) têm negócios relativamente grandes. Um deles até nos surpreendeu porque a gente tinha conhecimento de que ele comercializava entorpecentes, mas não na proporção de droga apreendida. Então aqui no bairro não há nenhum traficante que se destaca, todos disputam os usuários entre si e acaba que nenhum domina a região", finaliza o delegado, acrescentando que 90% da droga que chega em Ipaba é proveniente de Ipatinga.

Voz do Povo

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