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30 de dez. de 2011

Governo reajusta em 14,1% o valor do seguro-desemprego

Aumento acompanha salário mínimo e valor máximo do benefício será de R$ R$ 1.163,76

 Assim como aconteceu com o salário-mínimo, o seguro-desemprego será reajustado em 14,1% a partir de janeiro e terá valor máximo de R$ 1.163,76. A decisão está no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30).

O valor máximo do benefício toma por base os brasileiros demitidos sem justa causa que tiveram uma média salarial superior a R$ 1.711,45 nos últimos três meses.
O número de parcelas vai variar conforme o tempo que o funcionário esteve empregado.

27 de dez. de 2011

Novo salário mínimo tem maior valor real em quase 30 anos

 Aumento do piso para R$ 622 injetará R$ 47 bilhões na economia e terá impacto na renda de 48 milhões de pessoas, diz Dieese

O novo salário mínimo de R$ 622 é o maior valor real em quase 30 anos, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Dieese. Considerando a série histórica das médias anuais, descontando os efeitos da inflação, o piso nacional será o maior desde 1983, quando o valor real do salário mínimo foi de R$ 645.
O novo salário entra em vigor no próximo dia 1º e representa um aumento de 14,13% em relação ao atual piso, que é de R$ 545. Descontando-se a inflação, o reajuste real será de 9,2% – a maior variação desde abril de 2006, quando o aumento real do salário foi de 13,04%.
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De acordo com os cálculos do Dieese, o reajuste vai injetar R$ 47 bilhões na economia e terá impacto na renda de 48 milhões de pessoas, que têm seus rendimentos referenciados no salário mínimo. Os servidores públicos municipais das regiões Norte e Nordeste serão os mais afetados pelo reajuste.
O novo salário mínimo terá o poder de compra equivalente a 2,25 cestas básicas, que têm custo médio de R$ 276,31. Segundo o Dieese, a relação entre o mínimo e o preço médio da cesta básica será a maior desde 1979 - a série histórica da comparação começou em 1959.
A pesquisa do Dieese mostra que o aumento do piso salarial representará um aumento de R$ 22,9 bilhões na arrecadação do governo, devido ao aumento do consumo que o reajuste deve proporcionar.
Por outro lado, o novo salário vai provocar um aumento de R$ 19,8 bilhões na folha da Previdência Social, ou seja, para cada R$ 1 acrescido no salário mínimo o custo dos benefícios cresce em R$ 257 milhões. O peso relativo da massa de benefícios equivalentes a 1 salário mínimo é de 46% da folha da Previdência e isso corresponde a 68,2% do total de beneficiários, afirma o Dieese.
O reajuste do mínimo vai resultar em impactos menos expressivos na folha salarial do serviço público federal e estadual do que nos gastos dos municípios com seus funcionários. Apenas 0,97% dos servidores da União recebem hoje até R$ 545, valor atual do salário mínimo.
No caso do quadro estadual, esse montante passa para 4,40%. Na administração municipal, porém, 12,33% dos servidores recebem até esse valor. A fatia de servidores nesta faixa salarial é maior nas regiões Nordeste (22,65%) e Norte (17,90%).
Na distribuição geral dos postos de trabalho do País, 50,6% do total de 87.923.586 brasileiros empregados recebem até um salário mínimo. No Nordeste esse contingente chega a 73,8% dos trabalhadores, no Norte a 63,2%, no Centro-Oeste a 45,5%, no Sudeste a 39,5% e no Sul a 37,8%.
(Com Agência Estado - Atualizada às 13 horas)

Preço das passagens intermunicipais sobem 7,02%

Desde zero hora desta quinta-feira (29), o preço das tarifas das linhas de ônibus do sistema de transporte coletivo intermunicipal, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), estão reajustados. Os ônibus subiram 7,02%. Portaria com o novo valor e índice foi publicada na edição desta quarta-feira (28) do Diário Oficial Minas Gerais. 

O reajuste concedido tem o objetivo de cobrir os custos operacionais das empresas no decorrer dos últimos doze meses, tais como a remuneração da mão de obra, que teve reajuste de 8%, com ganho real para os trabalhadores do setor, além de benefícios. Outros itens que registraram aumento de preço, de novembro de 2010 a outubro de 2011, foram as peças de reposição, pneus e o custo dos veículos. 

A metodologia aplicada pela Setop no cálculo do reajuste das tarifas emprega índices próprios do setor de transporte público intermunicipal e metropolitano, resultando num valor quase similar à inflação acumulada no período, que foi de 6,95%, de acordo com o IGPM, e de 6,97%, de acordo com o IPCA. As empresas deverão afixar cartazes no interior dos ônibus, para orientação dos passageiros. Os valores das tarifas reajustadas estão disponíveis para consulta nos sites da Setop e do DER-MG. 

Ônibus intermunicipais 

O sistema de transporte coletivo intermunicipal rodoviário é constituído por 1.928 serviços, distribuídos em 892 linhas e 1.306 atendimentos parciais, oferecidos por 221 empresas. Elas empregam uma frota de 5.196 veículos, que atendem a 838 municípios de Minas Gerais e realizam o transporte de mais de seis milhões de passageiros mensalmente. 

Com o reajuste, a passagem mais cara do sistema intermunicipal passa a ser de R$ 191,25, para viajar de Uberlândia a Juiz de Fora, que é também a linha mais longa, percorrendo 854,5Km. O ônibus convencional entre Belo Horizonte e Ipatinga sobe de R$ 48,33 para R$ 50,15 (o executivo subiu para R$ 59). 

A passagem entre Ipatinga e Timóteo passa a custar R$ 5,20 e entre Ipatinga e Coronel Fabriciano, R$ 3. Ipatinga-Amaro Lanari sobe para R$ 2,35; de Ipatinga-Industrial, R$ 2,25; Ipatinga-Águas Claras, 375, e Ipatinga-Ipaba, R$ 3,90.

Fonte:JVA

26 de dez. de 2011

Decreto do Diário Oficial garante salário mínimo de R$ 622 em 2012

Novo valor passa a vigorar no dia 1º de janeiro, mas só chega ao bolso em fevereiro

O Diário Oficial da União desta segunda-feira (26) traz o decreto da presidente Dilma Rousseff que fixa o novo salário mínimo brasileiro em R$ 622. A mudança na remuneração básica entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2012, mas só cai na conta do brasileiro no dia 1º de fevereiro.

Em parágrafo único, o texto informa que o “valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 20,73 e o valor horário a R$ 2,83”. Durante a maior parte de 2011, o valor do salário mínimo foi de R$ 545.

A presidente Dilma Rousseff assinou antes de entrar de férias o reajuste do mínimo, que teve um aumento de 14,13% em relação ao atual valor. Apesar dessa alta, o valor ficou um pouco abaixo do aprovado pelo Congresso Nacional na quinta-feira (22), que previu a remuneração em R$ 622,79 no Orçamento.

O cálculo utilizado para a definição do mínimo foi o aprovado em fevereiro deste ano pelo Congresso.
  De acordo com a nova regra, o salário mínimo será reajustado com base na inflação do ano anterior somado ao crescimento da economia de dois anos antes. Com isso, o novo mínimo leva em conta a inflação de 2010 e o PIB (Produto Interno Bruto) de 2009.

A fórmula de reajuste, que vai até 2015, pode levar o mínimo a superar os R$ 800 daqui a quatro anos. Um aumento de R$ 1 no salário mínimo equivale a uma elevação de gastos de cerca de R$ 300 milhões.

Assim, o aumento do mínimo para 2012, que é de R$ 77, vai representar uma despesa extra de R$ 23 bilhões para o governo, que terá de reajustar também o valor pago aos aposentados que recebem o mínimo.

Fonte: http://noticias.r7.com

Voz do Povo

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