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11 de nov. de 2011

Rapaz levava drogas para entregar aos traficantes em feira livre, nas quartas-feiras

IPABA – Mais de meio quilo de maconha e várias pedras de crack foram apreendidos pela Polícia Civil nesta quarta-feira (9), na BR-458, próximo à entrada para a cidade de Ipaba. A erva estava com um rapaz de 19 anos na garupa de um mototaxista. O jovem é do Bairro Bom Jardim, em Ipatinga, e disse ter comprado a droga em Belo Horizonte por R$ 500.

“A gente já havia levantado que todas as quartas-feiras, que são os dias que têm a feira livre de Ipaba, aumenta em muito a apreensão de drogas com usuários. E a gente começou a investigar há um mês a chegada dessas drogas e fizemos alguns levantamentos com a participação da Polícia Militar. Já nesta quarta-feira tivemos uma informação precisa de que chegaria grande quantidade de entorpecentes para um traficante em Ipaba, justamente para ser distribuída na feira livre aos usuários”, discorreu o delegado Ricardo Cesari, responsável pela prisão do acusado. Ele continuou: “Então a gente montou um cerco policial juntamente com a PM no trevo de acesso a Ipaba e começamos a fazer algumas abordagens em motociclistas suspeitos. Conseguimos prender o ‘Índio’ (Wanderson Matos dos Santos, de 19 anos), que é do Bom jardim e estava transportando meio-quilo de maconha. O conduzimos à delegacia e ele acabou dizendo o destinatário da erva. Fomos à residência que seria entregue a droga e achamos mais 100 pedras de crack e outras 50 gramas de maconha, além de outros artefatos e produtos de crime”.

Conforme Ricardo Cesari, “Índio” faria a entrega do meio-quilo da erva na casa de um conhecido traficante de Ipaba. “Esse homem colocou um menor para receber a droga. O adolescente também foi apreendido, mas foi ouvido e liberado. O ‘Índio’ foi abordado no trevo de acesso a Ipaba, na BR-458 com a estrada vicinal A-900. Ele estava com um mototaxista de Ipatinga, que não está envolvido no tráfico”, completou Cesari.

Confessou
Em conversa com o jornal VALE DO AÇO, Wanderson não negou a posse do entorpecente. “A maconha é minha. São 500 gramas que eu levaria para a casa da avó da minha mulher. Era para meu uso e eu a comprei em Belo Horizonte. Não tenho outras passagens pela polícia e está sendo tudo muito difícil. Mas ‘tá’ bom. Vou fazer o quê? É a vida...”, declarou “Índio”.

Tatuagem
O delegado Ricardo Cesari ainda falou de um fato atípico durante a prisão do acusado: “Wanderson tem a tatuagem de um curinga na região do tórax. Curinga e outros palhaços, pra quem vive no mundo do crime, significa entre os criminosos que esse cidadão possui essa tatuagem porque já matou algum policial. Isso na hora da prisão nos chamou a atenção. Indagamos ‘Índio’ e ele confirmou que tem ciência de que quem tem a tatuagem de um palhaço ou de um curinga, principalmente quem é bandido, significa que já matou algum policial”, contou o policial, para concluir: “Mas Wanderson nos informou também que na época que teria feito o desenho não tinha conhecimento disso. Inclusive ele até comunicou que, tão logo sair do Ceresp, vai tirar a tatuagem. Vamos ver se ele vai cumprir a promessa”.

Fonte: JVA Online

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