Familiares se revoltam contra profissionais do Hospital Marcio Cunha por negarem atendimento ao Sr José Batista, que agonizava aguardando por mais de 5 horas por atendimento no corredor do hospital.
IPABA/MG - Um fato inusitado deixou sua marca na vida do Sr. José Batista da Silva, 53 anos, morador de Ipaba/MG. O mesmo se encontrava trocando as telhas de uma casa, quando caiu de cima do telhado. Seu corpo ficou cheio de escoriações e fraturas, principalmente em seus ombros, rosto e coluna cervical. Por ter batido a cabeça, o senhor José Batista ficou com a consciência desequilibrada, falando palavras desconexas.
Familiares da vítima o encaminharam até o hospital Márcio Cunha (Ipatinga/MG) e aguardaram por mais de 5 horas por atendimento médico. Segundo uma pessoa da família que acompanhava a vítima, um enfermeiro disse que a vítima estava falando palavras desconexas por estar abusando da sorte e estar bêbado, fato este contestado por seu filho que o acompanhava.. Maurício, filho da vítima, disse que o pai estava trabalhando quando caiu, e que suas roupas estavam sujas por causa do pó, resultante do tipo de trabalho desempenhado pela vítima no momento do acidente. Segundo testemunhas, o enfermeiro retrucou dizendo que estava atendendo o paciente pensando que o mesmo fosse um mendigo.
De acordo com testemunhas, o Sr José Batista só recebeu atendimento médico depois que familiares acionaram o PM e registraram o BO. Mesmo assim, o médico liberou o paciente 4 horas depois, como se a gravidade dos ferimentos fosse apenas uma "dorzinha" de cabeça.
Recebemos informações de que o paciente foi novamente internado e se encontra em estado grave na UTI.
Meu Deus! Onde chegamos! Se fosse um presidiário, ele seria atendido primeiro que todo o mundo... Mas como é um trabalhador, honesto, tem que ficar mofando na fila de espera e olhe lá, se não tem que chamar a polícia para obrigar os médicos a atenderem-no.
Revoltante!!!
Fonte: Destaques de Ipaba/MG
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