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8 de jan. de 2012

Cheia do rio Doce causa estragos e Ipaba vive situação de emergência


IPABA - A cheia do rio Doce tem deixado os moradores e a equipe da Prefeitura de Ipaba apreensivos. Cerca de 40 famílias, a maioria de pequenos agricultores que moram as margens do rio, precisaram ser retiradas às pressas, inclusive com suas criações, e levadas para locais seguros.
“Estamos solicitando à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Codec) que seja publicada e reconhecida a situação de emergência do município de Ipaba, bastante afetado pelas chuvas. Esse reconhecimento é fundamental para que os governos estadual e federal possam atuar aqui, liberando recursos para a fase de reconstrução e de apoio”, comentou o prefeito José Vieira de Almeida (DEM), que visitou as famílias atingidas ao lado do vice-prefeito Antônio Celestino Pena, o Tuniquinho (PSB). José Vieira adiantou que está providenciando a nomeação dos servidores da Defesa Civil do município.
Enquanto isso, a Prefeitura de Ipaba elaborou estratégias e ações para minimizar as perdas no município. “Desde que assumimos, no dia 21 de dezembro de 2011, temos recebido chamados e pedidos de socorro dos moradores nos distritos e nos bairros mais altos, onde há riscos de desmoronamentos”, explicou José Geraldo Ferreira, secretário de Obras Públicas, que faz vistoria pela cidade, acompanhado dos servidores do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura.
 
Os casos mais graves foram registrados na rua do Porto, onde uma família com mais de 10 pessoas foi removida em virtude da cheia do rio Doce, e na rua Itabira, onde ocorreu o desmoronamento de um barranco que não provocou vítimas, mas causou prejuízos. Um automóvel foi parcialmente soterrado.
Medo
Francisco de Assis Silva, 63, criou os 11 filhos na última casa da rua do Porto, onde o nível da água quase ultrapassou a altura da janela da sala. “A Prefeitura nos ajudou com a transferência para a casa do meu filho, que mora na Avenida II. Estamos com medo de voltar por causa da cheia do rio Doce, mas esta não é a primeira enchente”, lembrou o morador, que mora há mais de 30 anos no local e passa o dia monitorando o nível da água do rio.

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Voz do Povo

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