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28 de abr. de 2009
Advogado desiste de defender homem acusado de matar mulher e filha
Por ausência, defensor de homem que matou esposa e filha em Ipaba foi multado pelo Poder Judiciário em 10 salários mínimos
O júri popular de Josias Silva foi adiado para o próximo dia 15 de outubro
IPABA/IPATINGA – Pela segunda vez consecutiva, o julgamento de Josias Miguel da Silva, de 44 anos, que matou a filha e a esposa em Ipaba, em 2007, foi adiado.
Desta vez, o Tribunal do Júri não pôde se reunir para julgar o réu porque o advogado dele, José Jeusmar, não compareceu à sessão que teria início na manhã desta terça-feira (28).
Por essa razão ficou considerado que o defensor abandou o processo de Josias, já que não teria apresentado nenhum tipo de aviso prévio justificando a ausência. Sendo assim, o juiz Antônio Augusto Calaes, da 2ª Vara Criminal, estabeleceu multa de 10 salários mínimos para José Jeusmar.
Josias, que teve novo julgamento marcado para o próximo dia 15 de outubro, é acusado do assassinato da própria filha, a estudante Naiara Andressa da Silva, 18. O crime aconteceu na madrugada do dia 5 de maio de 2007, na residência da família, na Rua Agostinho Teodoro da Cunha, Bairro Bela Vista, em Ipaba.
Na ocasião, o acusado ainda baleou no peito a esposa, Marta Teixeira da Silva, 38, que morreu no dia 22 de fevereiro de 2008 em função de uma infecção no estômago.
O problema de saúde surgiu em decorrência do fato dela ter sido baleada pelo marido. Josias será julgado pelas duas mortes, respondendo por um duplo homicídio.
De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), Naiara e os irmãos tentavam apartar uma briga dos pais. Indignado com a situação, Josias, que estaria embriagado, atirou duas vezes contra a filha, atingindo-a nas costas e pescoço. Quando Marta tentou socorrer a estudante, ajoelhando-se perto dela, o acusado efetuou mais um disparo, acertando o peito da esposa.
Josias foi preso um dia após o crime em uma área de reflorestamento da Cenibra. Na época, ele alegou que teria sido agredido pelos filhos e a mulher, por isso teria assassinado Naiara e tentado matar Marta. Nos autos do processo há um anexo com várias folhas de cadernos, manuscritas por Marta, relatando as constantes ameaças e agressões do marido.
Primeiro cancelamento
Josias seria julgado pelo assassinato de Naiara e pela tentativa de homicídio contra a esposa no dia 27 de fevereiro de 2008. Entretanto, por Marta ter morrido cinco dias antes do julgamento, o Poder Judiciário optou por adiar o júri e rever o processo.
Fonte: JVA
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Um comentário:
como um advogado pega uma causa assim gente,tem base nao dai ja ta assando no .............
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