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4 de mar. de 2012

Ação contesta tarifa cobrada pela Univale

 Empresa pediu ao DER revisão na tarifa cobrada entre Ipatinga e Ipaba
Alex Ferreira
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Empresa alega que já solicitou ao DER revisão no valor da passagem e no roteiro da viagem
DA REDAÇÃO – Uma representação entregue ao Ministério Público de Ipatinga, nesta semana, questiona a tarifa cobrada na linha intermunicipal Ipatinga/Ipaba. O autor da ação alega que há mais de seis anos a concessionária da linha vem cobrando um valor superior ao que deveria ser praticado por usar um trecho de 4,5 km mais curto.
De acordo com informações descritas na ação, o percurso da linha sempre era feito pela chamada “estrada velha”, próximo ao Vale Verde, cujo trecho faz a ligação entre a BR-458 e o centro da cidade de Ipaba.
Mas há cerca de seis anos a pavimentação de um novo trecho deu uma nova opção de acesso ao município, também com ligação a BR-458 ao centro de Ipaba. O novo acesso permitiu a redução de 4,5 km no percurso e totalizando 18 km, enquanto pela estrada velha o percurso total era de 22,5 km.
O autor da ação, Célio Marcelino da Cunha, afirma que a Univale passou a utilizar o novo percurso, com redução de 4,5 km no trajeto e, mesmo assim, a tarifação permaneceu inalterada. “O fato é que a tarifa cobrada pela empresa tem sido superior à legal, pois durante seis anos foi cobrada tarifa por trecho mínimo 4,5 km a mais do que o realmente percorrido”, pontua.
Ainda segundo Célio Marcelino, pela tabela vigente na Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), o preço do quilômetro rodado para este trecho deve ser de R$ 0,170587. “Por isso, o preço da passagem, conforme a quilometragem real, deveria ser de R$ 3,07. No entanto, o preço praticado é de R$ 3,90”, contesta.

Alex Ferreira
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Luiz Peixoto afirma que mudança no trajeto reduziu o percurso de 24,4 km para 22,8 km
O representante da ação alega que também fez contato verbal com a Setop em Belo Horizonte. Na ocasião, a Secretaria informou que não consta nenhuma informação sobre a utilização do novo trecho pela concessionária. E, segundo o órgão, o percurso é feito pela mesma estrada desde que o início da prestação dos serviços.

Outro lado

Em entrevista ao DIÁRIO DO AÇO o diretor executivo da Univale, Luiz Peixoto, explicou que a empresa fez um pedido de alteração no trecho de Ipaba em 2007 para a rota de ida pelo trevo velho e volta pelo trevo novo. O pedido foi acatado, e a viagem foi reduzida de 24,4 km para 22,8 km. A empresa enviou ao DIÁRIO DO AÇO cópia de planilhas do Quadro de Regime de Funcionamento (QRF) onde consta a quilometragem informada, com datas de março de 2007.
Luiz Peixoto alega que é de interesse da empresa a redução da tarifa e por isso já solicitou junto ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER) a revisão do valor e alteração do roteiro pela estrada nova. O pedido sugere que a estrada que dá acesso a Ipaba pelo trevo novo oferece segurança ao entrar e sair, com acostamento e devidas sinalizações. A empresa ainda não obteve autorização para seguir pelo trecho novo nos dois sentidos.
 FONTE: DIARIO DO AÇO

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